Ex-rival do Brasil em final de Copa do Mundo comenta fase atual da Seleção Brasileira: “Estou triste”
- 25/04/2025
Ídolo da França em 1998, Frank Leboeuf critica Seleção Brasileira
Um dos nomes que brilhou na final da Copa do Mundo de 1998, vencida pela França sobre o Brasil, Frank Leboeuf não escondeu sua frustração com o momento da Seleção Brasileira. Em entrevista recente, o ex-zagueiro foi direto ao apontar o declínio da equipe canarinho e pediu uma resposta à altura da tradição do futebol brasileiro.
Desde a saída de Tite, após o Mundial de 2022, a Seleção vive um período conturbado. Interinações, trocas no comando técnico e campanhas decepcionantes em torneios importantes.
Como a eliminação nas quartas de final da última Copa América – deixaram o torcedor sem confiança. Atualmente sob o comando de Dorival Júnior, o Brasil ocupa apenas a quarta posição nas Eliminatórias da Copa de 2026.
Brasil quase completa 24 anos sem conquistar uma Copa do Mundo
No ponto alto da entrevista, Leboeuf disparou: “Estou muito triste de ver a Seleção nesse nível. O Brasil é o país do futebol. Se o Brasil estiver bem, todos estão bem”. O francês ainda ressaltou que, apesar do talento inegável dos jogadores brasileiros, falta algo essencial: química. Para ele, é justamente essa união que faz times campeões.
A análise de Leboeuf ganhou força ao comparar com seleções vencedoras do passado. O ex-zagueiro lembrou que a França de 1998 não era a mais talentosa, mas a mais unida. “Estávamos prontos para morrer uns pelos outros e lutar como loucos”, afirmou. Ele ainda citou a Inglaterra de 1966 como outro exemplo de equipe vencedora mais pela força coletiva do que pela habilidade individual.

O Brasil, hoje, completa quase 24 anos sem conquistar uma Copa do Mundo, igualando o maior jejum da sua história, entre os títulos de 1970 e 1994. Uma marca que pesa ainda mais quando se olha para a instabilidade e a falta de identidade em campo. Enquanto isso, o nome de Carlo Ancelotti volta a circular como esperança de mudança estrutural no comando técnico.
Faltando treinador?
Para Leboeuf, o treinador italiano, que quer Kaká na comissão, pode ser a peça que falta: “O talento não é o problema. É sobre encontrar a química. Se tiverem Ancelotti na próxima temporada, talvez encontrem isso e lutem uns pelos outros”, analisou, confiante de que a união pode transformar novamente a Seleção em protagonista.