Leila Pereira negocia mais espaços no uniforme e Palmeiras espera mais de R$ 1 bilhão até 2028
- 18/04/2025
R$ 1 bilhão em patrocínios no uniforme em 4 anos
Com cinco patrocinadores na camisa, o Palmeiras está próximo de bater a marca de R$ 200 milhões. Somados os acordos com Puma, Sportingbet, Grupo Fictor, Sil Fios e Cabos Elétricos e Unisselvi, o uniforme alviverde agora gera R$ 194 milhões fixos com os acordos com seus respetivos parceiros.
Segundo Everaldo Coelho, vice-presidente do Palmeiras em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, a camisa palmeirense valerá mais de R$ 1 bilhão em quatro anos. “Isso mostra a credibilidade do Palmeiras. Já demos várias amostras de que estamos no caminho certo”, disse o dirigente.
A gestão de Leila Pereira segue em conversas com empresas para preencher três espaços no uniforme: omoplata, barra traseira e área central da camisa. Para não deixar muito ‘poluído’ o uniforme, a diretoria fez a opção de não negociar a barra frontal, informa a reportagem.
Pretendentes chegaram a 38 para patrocinar o Verdão
“Estamos olhando o mercado, já declinei alguns por questões diversas. A gente está procurando parceiros que vão construir essa nova história conosco”, afirmou Coelho à reportagem do O Estado de S. Paulo.
Uma das empresas que teve proposta recusada foi a Viva Sorte, empresa de capitalização de títulos que já patrocina São Paulo, Santos, Corinthians, Bahia, Fortaleza, e tem Neymar entre seus embaixadores.

O Estado de S. Paulo apurou que o “departamento de marketing do Palmeiras conversou com 38 empresas diferentes desde janeiro, quando acertou com a Sportingbet para ser a marca presente no espaço mais nobre da camisa”.
Quem ainda pode entrar na camisa do SEP em 2025?
Vale lembrar que empresas como BYD e Volkswagen disputam a região do omoplata da camisa do Palmeiras. A meta estipulada pelo departamento de marketing é que será possível superar R$ 300 milhões em acordos somente em 2025.
Para se ter uma ideia, quando a Crefisa e a FAM monopolizavam os espaços do uniforme, de 2019 a 2024, o Palmeiras recebia R$ 81 milhões fixos, sem reajuste. Essa foi uma das polêmicas levantadas contra o modelo e fez Leila Pereira abrir espaço para novas marcas parceiras do Alviverde.